MAIS SOBRE O BLOG ...

O Cordada Infinita é um blog com artigos sobre Escalada, Equipamentos e Notícias relacionadas ao Montanhismo. Nasceu de uma idéia simples: Escrever, Comunicar e Divulgar fatos e opiniões sobre o mundo da montanha. É mantido por Levi Rodrigues desde maio de 2007. Se você tem alguma sugestão sobre um artigo, participe enviando sua pergunta ou opinião sobre os assuntos postados.

Alerta!...

O montanhismo é uma atividade de risco moderado quando praticada de acordo com as normas de segurança. Ao utilizar as informações contidas nesse blog, é necessário experiência e cautela na utilização de equipamentos, técnicas, conceitos e informações sobre as atividades. Lembre se: Acidentes não acontecem. São causados aos poucos

Os 10 + Importantes: Abrigo Extra

Esse é o último artigo da série “10 Dicas + Importantes” para uma caminhada segura.

Nessa lista foram incluídos vários itens de segurança, mas apesar de estar por último na lista, o artigo atual deveria estar como primeiro, senão como primeiro pelo menos entre os três primeiros artigos, pelos seguintes motivos:

  1. Um abrigo extra pode te manter quente e seco durante uma tempestade ou na falta da barraca principal;
  2. Pode ser uma forma de acampar em locais onde não há como montar uma barraca;
  3. Em situação que envolve muitas pessoas ou em casos de hipotermia ou na quebra de uma barraca de outra pessoa, um simples abrigo como esses resolveriam grande do problema do grupo;

Leia outros artigos da série: As 10 Dicas + Importantes

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Abrigo Extra pode ser uma nova opção na “Lista dos 10 + Importantes” e dependerá muito da época e das condições da caminhada que irá fazer.

Penso que mais importante do que levar um abrigo extra é saber o que fazer se precisar de um.. Existem inúmeros recursos naturais que podem ser usados, como pequenas clareiras debaixo de árvores, abrigos feitos com capim “anta”, pequenas tocas, etc., mas o melhor mesmo é saber usar essas técnicas, mas ter outros recursos para não precisar delas.

Provavelmente você já possui uma barraca, mas considere utilizar outros meios, como o seu cobertor de emergência (veja: 10 outras maneiras de usar seu Cobertor de Emergência) ou mesmo um grande saco de lixo de 100lts, que pode ser usado como capa de chuva, corta vento, chão de barraca ou como um toldo preso em árvores e pedras.

Outra opção são os sacos de bivaques ou abrigos como o toldo TAP OCa, da Kampa ou aquelas barracas montadas com bastões de caminhadas que pesam quase nada, (algo em torno de 300g) e podem ser muito confortáveis em noites sem chuvas.

Em condições climáticas extremas, abrigos de emergência se tornam ainda mais importante, há quem leve além da barraca ou saco de bivaque ou outro recurso apenas pro precaução.

Dicas:

  • Em grupos grandes, pense seriamente em levar mais uma barraca;

Compartilhe sua opinião sobre esse assunto, dizendo se você passou por um situação onde necessitou improvisar um abrigo extra.

Chuva Raios, Água e Frio. História de uma Roubada nos Marins

Semana passada o Montanhista Alex Hubner, disponibilizou um texto relatando a situação delicada que passou no Pico dos Marins (SP), com a aproximação de uma tempestade, enquanto tentava chegar ao cume para passar a noite.

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Felizmente tudo deu certo. Mas o texto nos leva a uma reflexão sobre os limites da relação Homem x Natureza.

Em certo momento o montanhista relata:

Como que de pura sacanagem, pouquíssimo tempo depois de me acostumar com a nova situação ("ensacado" dentro do que restou da barraca - procurando uma saída de ar para respirar melhor), recebo uma generosa onda de água gelada nas costas,  que me deixa completamente ensopado, além de ensopar as coisas que estavam dentro da barraca, incluindo a mochila. Pronto! Agora o Marins me presenteava com uma de suas cachoeiras temporárias, bem em cima (ou embaixo, não sei ao certo) do meu acampamento. Como um rato molhado, metido no meio de uma tempestade elétrica, tendo a certeza de que iria tomar um raio a qualquer momento, resolvi que morreria lutando!... É óbvio que eu não tive pensamentos tão nobres naquele momento. Eu simplesmente decidi que iria sair dali o mais rápido possível, de qualquer maneira, deixando tudo para trás, levando apenas o básico nos bolsos e na mão (sim, incluindo o c*, que já estava na mão fazia tempo...), num dos maiores apertos - se não o maior - que eu já vivi em um ambiente de montanha

É bem perceptível pelo texto, a gravidade da situação, e como estava o lado emocional e psicológico do montanhista.

Levando-se em conta que o montanhista tinha experiência, conhecimentos aprofundados do local e sua orientação, equipamentos apropriados (tá certo que alguns já estavam meio velhinhos...) e principalmente noção do risco real que corria naquele local, podemos verificar que três decisões foram super importantes para acalmar e ajudar a solucionar a situação e assim sair daquele perrengue.

  1. Analisar e optar por abortar a subida, assim que identificou os primeiros sinais de perigo;
  2. Decidiu retornar a noite, quando percebeu que poderia ser vitimas dos raios que assolavam o local;
  3. Mesmo com risco do uso do celular, contatou a família para informar a gravidade da situação e pedir ajuda;

Vale à pena ler o texto inteiro, pois situações parecidas com essa ocorrem em quase todas as montanhas do Brasil e aproveitem para ler outros artigos publicados aqui no Blog sobre o assunto.

Leia o relato completo de Alex Hubner em:

Leia mais sobre o assunto:

Um Clube de Aventura para Crianças

Se você não quer que seus filhos cresçam como “nerds”, viciados em computadores e vídeos games e prefere que eles passem mais tempo com você em atividades ao “ar livre”, então  vale a pena conhecer o Kid Adventure Club.

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É um site que vende uma série de PDFs, cada um dos quais com uma coleção de temas,  abordando vários aspectos do convívio criança e meio ambiente.

Ao se cadastrar no site, você poderá fazer o download gratuitamente de um guia com diversas dicas interessantes.

Kathy Fredriksson, fundador do “Kid Adventure Club” , iniciou o negócio com os dois filhos pequenos e dois sobrinhos, como uma desculpa para tomar os passeios mais interessante. Eles cresceram e viraram um "clube", e que agora conta com um site, lançado este mês.

Será que alguns pais se interessam em levar a frente uma idéia dessas aqui no Brasil?

Fonte: The Gear Junkie

Primeiro “P” usado no Yosemite é exibido em museu.

O “The Yosemite Museum” localizado dentro do parque Yosemite (EUA) está com uma mostra sobre a História do Montanhismo no Parque Yosemite.

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Umas das peças expostas é a proteção feita artesanalmente por George Anderson e usada em 1875 na conquista da tradicional via ferrata do parque.

O “P” mede cerca de 9 centímetros e era o único sistema de segurança da época, provavelmente feito pelo próprio George que também era ferreiro.

Leia a matéria completa sobre George Anderson e suas conquistas (em inglês) no blog Hike Half Dome

Uma lata de sardinha para iluminar

Aqui vai uma idéia simples, para criar um tipo de uma lamparina, para ser usada em acampamento ou mesmo em casa quando precisar:

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Itens Necessários:

  • Caixas de Fósforos
  • Velas
  • Lata de sardinha
  • Cola quente

Fonte: Uncooped

Everest: China pode limitar o número de escaladores na próxima temporada

Esta semana China anunciou a reabertura do Tibet ao turismo, mas também anunciou que poderá limitar o número de turistas e em torno do Everest no próximo ano. Aparentemente por razões ambientais.

O diretor do Ministério de Proteção do Meio Ambiente do Tibete disse: "Temos a necessidade de limitar o número de pessoas que querem escalar no Everest e as montanhas ao redor, pois esse excesso de pessoas exerce um enorme impacto negativo sobre o meio ambiente local"

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Apesar dos chineses terem dito que estão planejando uma grande operação de limpeza no lado tibetano do Everest, no primeiro semestre de 2009, dificilmente essas ações terão o aval da comunidade mundial, já que não são muito confiáveis tais declarações.

A China completou no ano passado um projeto de asfaltar uma estrada até o campo base do Everest, sendo essa atitude motivo das principais criticas, pois dificilmente ela não será usada para fins comerciais ou turísticos, trazendo cada vez mais pessoas ao Everest e montanhas ao redor, continuando assim o impacto ambiental.

Outro possível motivo para restringir o número de visitantes no Everest é a Lei da Oferta e da Procura.

O governo chinês pode estar preparando uma alta nas taxas para escaladores não chineses, atualmente, as taxas para autorização para escalar o sobre o Everest são muito mais elevadas no lado Nepaleses algo à partir de US $ 25.000, com descontos grupos de vários montanhistas. Já no Tibete a taxa foi de apenas US $ 4.900 por pessoa em 2007, mas essa taxa teve um acréscimo de 60% nos últimos anos.

O que dizer que sinaliza que se a China reabrir o Everest para montanhistas em 2009, provavelmente fará outro aumento nas taxas, esperando assim diminuir o número de montanhistas, mas mantendo a mesma receita.

Montanhista norte-americana é salva por sutiã

A montanhista norte-americana Jessica Bruinsma, presa nas montanhas da Bavaria por aproximadamente três dias, usou seu sutiã para sinalizar em em busca de socorro.

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O policial da localidade de Berchtesgaden, Lorenz Rasp, contou que a garota, 24 anos, foi resgatada de helicóptero na última quinta-feira, após chamar a atenção ao amarrar seu sutiã em um cabo utilizado para remover madeira da montanha.

"Ela é uma garota muito esperta e agiu com desembaraço. Ela ficou com a camiseta e a jaqueta para se manter aquecida, mas pensou que o sutiã podia ser usado como sinal", explicou o policial.

O sistema de remoção de madeira da montanha estava desativado. Quando um mecânico reparou o defeito, o cabo começou a se movimentar e o sutiã de Jessica foi encontrado pelo operário na base. Ele sabia da montanhista perdida e acionou a polícia.

Após sofrer um acidente, Jessica caiu por 500m ao longo da montanha e parou em um prolongamento de rocha, onde permaneceu durante as próximas 70 horas. A garota sofreu uma lesão na perna e deslocou um ombro na queda.

Rasp e sua equipe seguiram o cabo até o rochedo de helicóptero e encontraram Jessica acenando com seu único braço bom. Eles jogaram uma corda e a garota foi içada até a aeronave. "Ela se saiu bem, porque está em muito boa forma", disse o policial.

Uma equipe de cinco helicópteros e 80 pessoas procurava pela garota do Colorado desde que ela desapareceu, no último dia 16. Em função das condições climáticas, Jessica se perdeu enquanto explorava a montanha ao lado de um amigo, perto da fronteira com a Áustria.

Segundo Rasp, a garota estava treinando para uma maratona e sua meta era terminar a prova em 3h10min. O plano da montanhista era aprender alemão em Berchtesgaden. Segundo o policial, a garota ainda pretende participar da maratona, caso se recupera a tempo de voltar aos treinos.

Fonte: Terra via PavaBlog

Os 10 + Importantes: Hidratação (água extra)

Esse artigo faz parte de uma série com “10 Dicas + Importantes” para uma caminhada segura, então veja o artigo número #9:

Leia outros artigos da série: As 10 Dicas + Importantes

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Levar água suficiente e saber onde encontrar mais parece um conceito muito básico para qualquer montanhista, mas essa pode ser a diferença entre a segurança e a irresponsabilidade.

A regra geral é levar pelo menos 2 litros de água (por pessoa) em uma caminhada de um dia, sem acampamento, é claro que essa quantidade pode variar muito, dependendo de fatores como: Temperatura, Umidade do ar, Esforço físico e Condições biológicas de cada um.

Outro fator importante é a localização de riachos, fios, d’água e córregos para reabastecer os cantis durante a caminhada, essas informações geralmente podem ser encontradas nas cartas topográficas, com amigos que já fizeram a caminhada e em ultimo caso, seguindo um rastro úmido, ou mesmo nas encostas das montanhas, mas essa não é a melhor forma.

Vale a pena se preocupar com as condições da água, se estiver em uma local alto onde não há sinal que sirva de pasto para animais (bois, cavalos, etc..) não precisa se preocupar muito, mas pelo contrário é bom levar um pouco de iodo ou ferver a água.

Dicas:

  • Beba bastante água antes de começar a caminhada.
  • Monitore sua hidratação através da urina, verificando se ela continua da mesma cor. Urina muito amarela pode indicar problemas de hidratação.
  • Quanto mais longa a subida, de mais água irá precisar, lembre-se disso!
  • Ar seco pode desidratá-lo muito mais rapidamente no inverno.

Compartilhe sua opinião sobre esse assunto, dizendo quais as situações de risco que já vivenciou com a falta de água.

Chegar ao Topo

Artigo sobre Gestão de projetos, via Allegro Blog, por Rodrigo Campos.

A abordagem clássica sobre carreira nos ensina a planejar, focar e organizar nossas ações em benefício de determinados objetivos. O caminho para o sucesso é descrito como uma escalada. Tal qual o alpinista, o profissional deve definir sua meta, estudar, planejar, equipar e executar seu plano rumo ao topo.

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Vamos tomar como exemplo a escalada do Monte Everest. As dificuldades são sabidamente enormes e os erros podem ser fatais. Muitos desistem, outros ficam pelo caminho, os poucos que alcançam o topo lá ficam por pouquíssimo tempo, há aqueles que padecem ao deixá-lo e ainda há quem volte a visitá-lo.

Desde 1921, várias tentativas de chegada ao topo do Everest foram feitas. Até o final de 2001, 1491 pessoas conseguiram 172 não retornaram. Em 1924, George Mallory e Andrew Irvine, britânicos, fizeram uma tentativa da qual jamais retornaram. Não se sabe se atingiram o pico e morreram na descida, ou se não chegaram até ele, já que o corpo de Mallory, encontrado em 1999, estava com objetos pessoais, mas sem a foto da esposa, que ele prometera deixar no pico.

A primeira ascensão foi feita pela expedição anglo-neozelandesa em 1953, dirigida por John Hunt. Em 1975, Junko Tabei tornou-se a primeira mulher a alcançar o topo do Everest. A primeira ascensão sem oxigênio foi feita por Reinhold Messner e Peter Habeler em 1978. Em 1980, Reinhold Messner efetua a primeira ascensão solitária. Em 2001 Erik Weihenmayer foi o primeiro alpinista cego a atingir o topo.

O Monte Everest continuará no seu lugar sempre disponível para receber novos alpinistas. Não é o Everest quem desafia o alpinista, é o alpinista que se sente desafiado por ele. O que fazer depois de alcançar o topo e como lidar com a impossibilidade de conseguir fazê-lo? Se bem sucedida, até que ponto essa conquista nos nutri? Se mal sucedida, até que ponto o insucesso nos afeta?

Nossa sociedade tem como característica o laço social vertical, onde buscamos o ponto de referência “acima” de nós. Mas, será que não há sucesso ao nosso lado?

Apesar de gostar de escalar, admirar e buscar inspiração na coragem dos alpinistas, vejo que para alguns o topo não é o lugar a ser alcançado, e para esses o sucesso pode estar em outros lugares, até mesmo em planícies.

Sucesso é chegar onde desejamos ou mesmo decidir seguir para outro lugar.

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Rodrigo Campos .:. Diretor Presidente do Allegro Business Group. Consultor atuante no mercado de tecnologia da informação e logística há mais de 15 anos.

Vale tudo por uma foto

Uma seqüência de fotos tiradas por turistas de um asiático que tentava achar o melhor ângulo para fotografar o por sol no Grand Canyon, ficou digna de alguns feitos de Dan Osman.

Talvez o cara fosse um escalador, mesmo assim, precisa de muita alta confiança para fazer isso em um canyon com paredes de até 1600m. image

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Leia mais:

Fonte: Mundo Gump , via Daily Mail

Omega Pacific: Detalhes do Recall

A Omega Pacific anunciou em 11 de junho um recall para os seus “Link Cam” que segundo a empresa, apresentou em algumas peças um defeito nos eixos, não sendo em toda a produção e sim em alguns casos isolados e inclusive avisando que não foi registrado nenhum acidente por conta do defeito.

Mas é claro que ninguém vai esperar acontecer um acidente para fazer uma revisão em seus equipamentos e assim descobrir se está tudo correto.

Para saber se suas “peças” estão incluídas no recall, verifique as seguintes características:

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Correto: O eixo é bem acabado e com as bordas planas.

Incorreto: O eixo tem uma concavidade e com um diâmetro maior.

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Correto: Não aparecer nenhuma parte da rosca.

Incorreto: Algumas voltas da rosca são visíveis além da “castanha”.

Na dúvida faça o seguinte teste: Gire a porca no sentido anti-horário tentando remove-la. Ela não deve girar! Pode até acontecer alguns pequenos movimentos, mas você NÃO deve ser capaz de rodar a porca mais do que alguns graus.

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Se for identificada alguma falha ou se você ficou com dúvidas, não deixe de entrar em contato com Omega Pacific através dos seguintes meios:

Telefone: 1-800-360-3990 (EUA)

Michael Lane
Sales & Marketing Director
info@omegapac.com
800.360.3990 toll-free
509.456.0170 international

Saiba mais:

Os 10 + Importantes: Comida Extra

Esse artigo faz parte de uma série com “10 Dicas + Importantes” para uma caminhada segura, então veja o artigo número #8:

Leia outros artigos da série: As 10 Dicas + Importantes

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Mesmo em caminhadas de apenas algumas horas, trazer comida extra, como barra de cereais, frutas, pequenos pacotes de pães, cereais e bolachas, podem fazer uma baita diferença.

Além de fornecer uma alimentação adequada ao seu corpo, comida extra pode levantar a moral de pessoas que: Não estão preparadas para esse tipo de exercício ou para uma eventual necessidade, como um grupo que se separa.

Para caminhadas de mais de um dia, não se esqueça que essas “porções extras” devem estar bem embaladas, serem leves e compactas e fáceis de pegar na mochila e preparar (se for caso, como uma sopa) e com uma alta carga de calorias.

Eu por exemplo, coloco nos bolsos laterais da minha calça, barras de cereais, amendoins, torrões e mais algumas bobeiras, assim quando vai batendo aquela fome, vou me alimentando sem precisar parar.

     Dicas:

  • Não se envergonhe em compartilhar esses petiscos, minha experiência diz que o que as outras pessoas trazem sempre são mais saborosas.
  • Escolha alimentos que você e companheiros gostem.
  • Leve de volta todas as embalagens para depositar no lixo mais próximo.
  • Em grupos sempre há aqueles que comem mais e outros que comem menos, por isso não economize nos petiscos, porque sempre há alguém passando fome em caminhadas.

Compartilhe sua opinião sobre esse assunto, dizendo o que e como  leva sua comida extra.

Nasce mais um Montanhista!!

Esta era a frase que estava no fundo do meu coração ao ver meu filho. Hoje nasceu Thomas Oliveira Diacov, meu primeiro "Piá" (filho), com 3,540kg, às 11:14h, com 50cm em São Paulo.Imagem 030

Acredito que todo pai vê seu filho como uma espécie de flecha, onde o arqueiro é o pai e a flecha é o filho e que ao lançar essa flecha, o pai espera que ela vá mais longe do que ele mesmo foi.

É claro que quando digo: “Nasce um montanhista” expresso uma visão muito particular e que de maneira alguma será imposta e sim, compartilhada através no dia-a-dia com os pais.

Mas essa será uma decisão que ele mesmo terá que tomar quando tiver maturidade para compreender o mundo que nos cerca.

Talvez tenha sido algo parecido que inspirou meu pai a me escrever uma carta logo que nasci (que veio me entregar muitos anos depois) expondo seus ideais e que valores eu deveria perseguir durante minha vida.

Olhando para trás vejo que muita coisa eu consegui, isso porque minha educação foi baseada em uma única premissa: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele – Provérbio 22:6".

Para meu pai os valores como honestidade, justiça, dedicação, amor e trabalho já eram bem claros, por isso foi natural esse ensinamento e da mesma forma espero que o Thomas seja a perpetuação de valores em que eu e minha esposa acreditamos.

São eles:

  • Deus: Razão pela qual dedicamos nossas vidas;
  • Família: Base de uma sociedade justa e tolerante;
  • Cidadania: Conhecer e praticar cidadania faz parte da saúde social de um povo. Queremos com isso mostrar que não é justo e nem ético ofender e menosprezar outras pessoas (seja pelo motivo que for) ou fingir que elas não existem apenas para fazer só o que queremos, isso inclui não ajudar a ninguém, não preservar o que temos e colocar a culpa sempre nos outros;
  • Meio Ambiente: Viver de maneira consciente e integrada à vida ao ar livre, através de hábitos saudáveis e praticas de atividades recreativas;
  • Educação e Lazer: Incentivo a música, leitura, esportes, artes e a integração com pessoas dos mais diversos costumes, classes sociais e cores, raças e hábitos;
  • Trabalho: Dedicação a vocação que escolher, prezando que não seja apenas uma profissão;

Talvez eu tenha que mudar alguma coisa com o tempo, antecipar outras, mas espero que sejamos pais sábios, dedicados e justos, para que cresça aprendendo a discernir o correto do incorreto e sempre no caminho certo.

Os 10 + Importantes: Canivete

Esse artigo faz parte de uma série com “10 Dicas + Importantes” para uma caminhada segura, então veja o artigo número #7:

Leia outros artigos da série: As 10 Dicas + Importantes

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Uma pequena lamina ou um canivete de bolso pode ser usado para inúmeras coisas, como ajudar a desentupir seu fogareiro, cortar alimento e pequenas cordas, remover fragmentos na assistência em primeiros socorros, e enfrentar outros imprevistos.

Uma boa lâmina ou mais conhecido como “Canivete Suíço” precisar ter uma pequena variedade de utilidades, que vão de uma chave de fenda, até um pequeno alicate, tesoura, pinça, abridor de lata, saca rolhas, lamina pequena e grande já são suficientes, mas do que isso é carregar peso desnecessariamente.

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“Pedindo por Clemenzo”, Indicado ao Squamish Mountain Festival

O filme “Pedindo por Clemenzo“ (‘20 - HangOn), de Maurício ”ToNTo” Clauzet, montanhista de Curitiba, foi escolhido pela primeira vez para participar de uma competição internacional, o Squamish Mountain Festival’s.

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Selecionado para o 6º Festival Internacional de Filmes de Montanha do Rio (2006). Pedindo Por Clemenzo é uma estória contada por muitas pessoas diferentes e que culmina com a escalada da Torre Principal, agulha mais alta do Cerro Catedral, Bariloche-Argentina, paralelo Sul 40º.

A via retratada é uma variante da rota Clemenzo, com 6 enfiadas, linda, e a pessoa filmada durante a escalada foi a Roberta Nunes.

O filme retrata, através do dia a dia no acampamento base, essa vida simples, dura e ao mesmo tempo feliz e cheia de energia mesmo em situações difíceis.

Muitos escaladores brasileiros participam para contar pra você essa pequena história das muitas, da temporada de 2006 no Norte da Patagônia.

Se alguém estiver por lá (Canadá) no período de 16 à 20 de julho, não deixe de prestigiar da mostra, maiores informações: aqui.

Parabéns ao montanhista Curitibano por mais essa “conquista” e aproveite para assistir outros filmes produzidos pelo Tonto, aqui.

The Walrus Blog entrevista Lincoln Hall

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Uma entrevista com Lincoln Hall para o Walrus Blog, comentando sobre a grave situação que passou por conta da Mal da Altitude, na volta do Everest em 2006, onde foi considerado morto até que foi encontrado e resgatado por vários alpinistas, incluindo Dan Mazur Andrew Brash.

Hall lançou recentemente um livro onde conta suas experiências - Lucky: Life After Death on Mount Everest, (Sorte: Vida depois da Morte no Everest), detalha os acontecimentos que o levaram a ser deixado para trás e em seguida como passou uma noite na montanha sem oxigênio ou abrigo, antes de ser encontrado vivo, com poucas roupas e inconsciente na manhã
seguinte.

Na entrevista, Hall fala um pouco sobre a experiência que quase o levou a morte, o profundo impacto das alucinações na montanha, e mais, toca num assunto polemico: A comercialização do Everest, como também a forma como "Febre do Cume” tem atingido montanhistas pelo mundo afora.

Rede ou Barraca? Você decide!

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Esse é mais um daqueles conceitos estranhos que algum dia podem vir à ser uma realidade.

O que gostei desse é que realmente não parecesse ser tão inviável, desde que seja leve.

Criado pela Yanko Design vem com o propóstio de ser uma forma leve de se ficar ao ar livre.

Fonte: Coolest Gadgets

2 Escaladores no NYTimes Building

image O alpinista francês Alain Robert começou a escalar essa manhã o edifício The New York Times Building , mas para surpresa geral, um segundo rapaz, ainda desconhecido, vestindo uma camiseta verde com a frase “Malária Nunca Mais” estampada passou a fazer o mesmo.

Enquanto Alain seguiu pelo lado Norte o segundo seguiu pelo lado Sul.

Quem será que chegou primeiro?

Conheça o Àlbum de Fotos da Mountain Hardware - Flickr

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Visite o álbum de fotos da Mountain Hardware no Flickr, e descubra muitas fotos tiradas em montanhas ao redor do mundo, por patrocinados da marca.

Everest: Recorde de cumes na Temporada Everest 2008, Face Sul

A temporada 2008 no Everest, foi marcada por fatos importantes, como: Proibição de Escalada durante o período da chegada da Tocha Olímpica ao Everest e inúmeros protestos no Tibet.

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O fato é que com a proibição de escalada na da Face Norte, muitos montanhistas optaram pela face sul, inclusive o Brasileiro Rodrigo Ranieri e Eduardo Keppke (que fizeram o cume no último dia 27), totalizando 258 alpinistas que chegaram ao cume do Everest, pela face sul (Nepal) nessa temporada.

De acordo com agência AFP, essa marca supera o recorde anterior, que era de 257 cumes numa mesma temporada.

Um representante do Ministério do Turismo do Nepal disse a agência AFP: "Até agora temos confirmado 258 alpinistas no cume do Everest, mas nossos agentes ainda estão em campo e provavelmente teremos nessa temporada, mais de 300 cumes”

Já o Everest News contabiliza 290 cumes em seus relatórios e uma morte nessa temporada.

Esses números expressivos na Face Sul, devem muito a proibição na Face Norte, felizmente as boas condições climáticas na montanha favoreceram a instalação das cordas fixas em vários pontos para evitar o congestionamento de montanhistas, principalmente da Cascata de Khumbu, aliada as boas janelas de tempo bom que favoreceu a maioria do alpinistas que estavam na montanha.

Fonte: Outside Blog

Vias Curtas – 05/05/08

Vou iniciar uma nova seção no Blog, são pequenas noticias que achei legal, mas não comentei nada no Blog, o “Vias Curtas” pretende ser um pequeno resumo semanal das informações ou artigos mais importantes da semana.

Divirtam-se!!!

Escalando em Concreto

Sabe aqueles dias onde não temos uma boa opção para escalar?

Então! Alguns escaladores Portenhos resolveram esse problema, abrindo vias guiadas em plena selva urbana.

Produzido pela Cojones Producciones, os vídeos apresentam algumas "Vias Urbanas" em Buenos Aires e de quebra com uma bela trilha sonora.

 

Leia Mais:

Via Climbing Weather

Os 10 + Importantes: Fogo

Esse artigo faz parte de uma série com “10 Dicas + Importantes” para uma caminhada segura, então veja o artigo número #6:

Leia outros artigos da série: As 10 Dicas + Importantes

Uso do Fogareiro em Alta Montanha

Ser capaz de fazer e manter uma chama acessa, mesmo no frio, no vento ou na chuva, pode ser essencial para prevenir uma potencial hipotermia e outras situações decorrentes do frio.

Uma bebida quente em uma noite fria, é no mínimo bom para levantar a moral quando se está em uma situação de risco, mas quando falamos em fogo, logo vem a mente aquela lista onde se diz que um fósforo pode salvar sua vida.

É claro que isso é verdade, mas esse artigo é para montanhistas e um montanhista não deveria deixar sua vida depender de um fósforo, mesmo porque se isso acontecer, realmente ele deveria sofrer tais conseqüências, por tamanha falta de responsabilidade.

Por isso, vou me focar apenas na questão fogo, mas deixando claro que em seu estojo de P.S. já deve conter uma Caixa de Fósforo, dentro de um saquinho tipo zip e bem acondicionada, em local protegido da água, para situações extrema, onde seja necessário fazer uma fogueira, etc..

A primeira que coisa que se deve ter mente é que temos que manter um sistema de fogo como backup, um exemplo é: Levamos um isqueiro junto ao material de cozinha e uma caixa de fósforo junto ao P.S., com isso, se um dia o isqueiro não funcionar, temos o backup do fósforo.

Outro fator importante é manter a manutenção do fogareiro em dia, afinal, de nada adianta termos isqueiros e fósforos se não temos o que acender, aí sim o que sobra é uma fogueira.

Eu nunca tentei, mas acender uma fogueira em uma noite de chuva, não deve ser tarefa fácil, exceto para Macgyvers, como o Bears em seu programa À Prova de Tudo, na Discovery.

Resumindo. Se você tiver com: A manutenção do fogareiro em dia e Um Isqueiro e Fósforos como backup, dificilmente terá problemas com aquecimento.

Dicas:

  • Uma idéia legal do Blog Hiking Ideas, é pegar uma bola de algodão e esfregar bastabte em velas ou molhar em vaselina,  para criar um inicio de chama.

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Crianças em Trilhas: Por onde Começar

O primeiro artigo Viajando com Crianças, foi minha primeira introdução ao mundo infantil da aventura e para minha surpresa, descobri que quase não há artigos (pelo menos em português) sobre o assunto.

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E o que isso demonstra? Demonstra que os pais de hoje, ainda possuem pouca ou nenhuma cultura de “Vida ao Ar Livre” em família, consequentemente poucas crianças terão acesso a educação ambiental da forma correta.

Essa premissa, vale do ponto de vista que educação se aprende em casa e não na escola, na igreja, no clube ou na casa da vovó e por educação entendemos não somente o comportamento da criança em sociedade, mas também sua visão quanto ao mundo que lhe cerca e aí entra o papel fundamental dos pais na educação da criança.

Pesquisando com amigos, constatei o que já esperava. Muitos dos montanhistas de hoje, não aprenderam a escalar, acampar ou percorrer trilhas com seus pais e sim por iniciativa própria.

Diferente de países onde existe uma cultura de acampar em família ou de percorrer trilhas em finais de semana, o Brasil não possui essa tradição, distanciando cada vez mais o cidadão das montanhas.

Os primeiros passos para mudarmos essa realidade incluem além de uma mudança de comportamento dos pais - agora é você e sua família e não você e seus amigos montanhistas - portanto, Paciência, Dedicação, Capacidade de Adaptação e Responsabilidades, serão seus primeiros objetivos.

imageOutras formas de educação também podem vir do convívio na cidade, uma boa iniciativa é a Liga de Escalada Escolar, criada pelo escalador Dimitri Wuo e autor do livro Escalada, que apresenta a criançada o conceito da escalada esportiva Indor, com direito há campeonato entre escolas e saídas para escalar em rocha.

Finalmente, o processo de mudanças requer algum planejamento, entre outros itens:

  • Tenha objetivos claros em sua viagem, percebendo que muito além do lazer, a viagem é uma forma educação.
  • Viajar com uma crianças não é a mesma coisa de viajar com adultos. A criança não tem uma visão clara do porque está viajando, cabendo aos pais mostrar pequenos detalhes, como um por do sol, um animal da estrada ou a vida simples na barraca.
  • Tenha paciência durante a viagem e prepare-se para eventuais crises de irritação e impaciência.
  • Planeje uma viagem divertida para todos, preparando psicologicamente a criança para viagem, deixando tempo livre para descobertas, motivando a criança com novidades, tornando tudo divertido como uma grande aventura e gerando a expectativa para a próxima aventura.

Leia Mais:

Maio ’08 | Os 5 Posts + Lidos

Maio foi um mês especial para os montanhistas, com muitos artigos interessantes como o El Camino del Rey, em El Chorro na Espanha e O que você ouve para escalar?, posts que renderam vários comentários e visitas aqui no Blog.

Conheça agora quais foram os 5 artigos + lidos.

1. 55 anos da Conquista do Everest em comemoração no Google: Uma homenagem que o Google fez em sua Home principal aos 55 anos da conquista do Everest.

2. Tocha Olímpica chega ao cume do Everest: A notícia que a Tocha Olímpica chega ao cume do Everest

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