.:. Cordada Infinita .:. Blog de Escalada e Montanhismo.

Convivência em trilhas e montanhas é um assunto pouco discutido, mas muito vivenciado por quem está sempre escalando e fazendo caminhadas.

Nesse assunto a regra “Antes só, do que mal acompanhado” é mais do que verdadeira. No filme Extremo Sul (quem não assistiu, precisa assistir!) fica bem claro como uma situação simples, pode se tornar bem complicada, quando colegas de montanha não possuem o mesmo objetivo e nada pior do que já estar na montanha e ter que ficar discutindo opiniões divergentes sobre um mesmo assunto.

Sobre esse tema, o artigo Dicas de boa convivência na trilha no Blog Azimutantes descreve algumas regras básicas para uma boa conivência em trilhas.

1. Seja educado, voluntarioso e sociável com todas as pessoas que encontrar pelo caminho, sejam eles moradores locais ou excursionistas experientes.
2. O ritmo do seu grupo deverá ser dosado pelo integrante mais lento.
3. Não caminhe colado no companheiro a sua frente. Dê um espaço de pelo menos 7 a 8 passos.
4. Não fique muito longe do companheiro a sua frente. Se você caminhar de modo a perder seu companheiro de vista fará com que ele tenha que parar continuamente para te esperar.
5. Dê uma olhada para trás antes de entrar em bifurcações. Se o companheiro que vem atrás transgrediu a regra acima ele poderá se perder caso entre pela vertente errada da trilha

Mas eu ainda acrescentaria mais cinco dicas:

• Planejamento: Faça com que seus amigos participem de todas as etapas do planejamento da caminhada ou escalda, para que na hora do “Crux”, ninguém diga que não sabia que ia ser assim.
• Companheirismo: Não espere acabar as energias daquele seu amigo mais fraco, ajude-o logo no começo com motivação ou dividindo parte do equipamento. Pode ter certeza que isso trará menos problemas do que esperar acabar a “bateria” do sujeito.
• Evite discussões que você não precisa ter: Talvez essa seja a dica mais importante, por isso, não deixe que aquela discussão boba, se torne motivo de discórdias maiores.
• Grupos grandes: Evite andar em grupos com mais de 6 pessoas. Com certeza quanto mais pessoas estiver no grupo, mais opiniões haverá sobre qual rumo tomar, onde passar a noite, etc..
• Pessoas Certas: Não chame aquele colega que está começando a caminhar para fazer uma travessia do qual ele não está acostumado, para que quando terminar (se ele conseguir!!!) a caminhada, não saia pensando: “ Nunca mais volto aqui, nessa porcaria de lugar”, só porque o “perrengue” foi acima do esperado.

Confira essas e outras dicas de Convivência em Trilhas no Blog Azimutantes.

No fórum da revista Backpacker há um tópico com fotos tiradas de barracas em vários locais.

Vale dar uma olhada nelas, é bem inspirador.

Logo que comecei a me interessar pelo montanhismo, (por incrível que pareça já faz mais de 10 anos!) a primeira coisa que me ocorreu era. Por onde começar? Para onde ir?

Naquela época, não havia internet e tínhamos apenas duas fontes de informação: Os clubes e as lojas de equipamentos.

Foi numa dessas lojas que “topei” pela primeira vez com um dos famosos roteiros de travessias do Beck, ficava em uma pasta sanfonada com vários roteiros que você olhava um a um e escolhia aquele que mais te interessava.

Era como um guia de viagens pelo Brasil, porém em uma pasta e lá ficavam as pessoas imaginando como seria essa ou aquela caminhada.

Meu primeiro roteiro escolhido foi uma travessia entre São Francisco do Xavier a Monte Verde (a famosa trilha do caçador, que nem deve mais existir!!) e lá fui eu.

...”virando logo após a padaria “Vale Verde”, procurando uma grande pedra no meio da rua, depois subindo ao lado de uma cachoeira e ainda esperando que passasse uma grande árvore caída no meio da trilha, depois terei que procurar um ”rabo” de trilha que saía de uma clareira...”

É claro que havia uma carta topográfica (também xerocada no fim dos roteiros), mas para quem estava começando a caminhar e ainda por cima sozinho, ela não resolvia muita coisa.

Mas assim eram seus roteiros e foi com essas cópias que conheci o Pico do Paraná (PR), Chapada Diamantina (BA), Serra dos Órgãos (RJ), Aparados da Serra (RS) e muitas outras caminhadas no Brasil.

Mas nem só de roteiros de caminhada, vive Sérgio Beck, dono de um estilo de escrever cativante (as vezes até polêmico), mas detalhista, objetivo e de fácil coompreenção.

Seus livros ensinam não só as técnicas básicas, mas também a compreender um pouco os prazeres de estar ao ar livre, de bivacar em uma noite de céu estrelado e a cultura em geral que envolve o montanhita Brasileiro.

E assim foi comigo.

Quando quis aprender a conhecer o céu  comprei o “O Livro de Estrelas do Excursionista Sonhador”, ia começar a escalar li o “Com Unhas e Dentes”, a cozinhar foi com “O Livro de Cozinha do Excursionista Faminto”,  Primeiros Socorros “O Livro de Primeiros Socorros em Montanha e Trilha” e ainda outros como de orientação, bicicletada, etc..

De 2002 a 2005, editou a revista Aventura Já! (a primeira sobre caminhada do Brasil), uma revista que trazia roteiros por todo o Brasil, artigos técnicos e equipamentos.

Seus livros foram atualizados e reeditados e recentemente seu site foi atualizado com uma nova proposta de lançar livros temáticos, como travessias na Chapada Diamantina, outras na Serra dos Órgãos, etc...

É por esses e muitos outros bons motivos que os livros do Beck, são um verdadeiro "Convite à Aventura" e você pode acompanhar e prestigiar esse montanhista que a mais de 30 anos explora e incentiva o montanhismo Brasileiro ao estilo “You can do it” (você pode!), indicando seus livros, utilizando e consultando  as revistas ainda disponíveis, pois seu material é essencial para qualquer loja de montanhismo e montanhitas iniciantes.

Conheça mais sobre Sérgio Beck em: www.livrosdobeck.com

Recentemente o governo do Nepal anunciou novidades em relação ao seu aeroporto, após a morte de Sir Edmund Hillary em 11 de janeiro de 2008

A medida mudou oficialmente o nome do aeroporto (o mais próximo do Everest) que antes se chamava “Lukla” e agora passa a se chamar “Tenzing Hillary Airport”.

O nome é uma homenagem a Sir Edmund Hillary e o sherpa Tenzing Norgay (morto em 1986), pelas contribuições que deram ao Nepal para o desenvolvimento do turismo no pais.

Hillay antes de sua morte, estava envolvido em inúmeras causas para ajudar o Nepal a construir escolas e hospitais, bem como ajudar as comunidades Nepalesas a se desenvolverem economicamente.

A situação no Everest é realmente confusa. Nem o fechamento da face norte do Everest está explicada ou dada como certa. Após emitir um FAX que, graças a internet, já rodou o mundo, o governo Chinês, segundo a agência EFE, Zhu Jing, do escritório do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim, declarou que "não existe nenhum plano de impor limitações aos estrangeiros que realizam expedições ao Everest pela face norte durante a primavera de 2008". Nos resta esperar para ver se algum 'permiso' para ascensão antes do dia 10 de maio será concedido...

Porém, exceto para a expedição chinesa que quer colocar a tocha olímpica no topo do teto do mundo, em princípio, até o dia 10 de maio, o que se sabe é que a face norte do Everest estará fechada até esta data. Pelos cálculos do governo Chinês, seja como for, até esta data a tocha olímpica já deverá ter estado no topo.

Entretanto, o que ocorrerá se os alpinistas não conseguirem levar a tocha no tempo previsto?

Como sabemos o montanhismo não pode gerar obrigações como a que os chineses estão impondo aos seus alpinistas. Esperamos que nada de mal aconteça com a expedição chinesa, porém pensar em uma expedição que tem a obrigação de chegar ao cume do Everest por questões de Estado e ainda em datas pré fixadas, nos leva a acreditar que o risco que estes alpinistas terão que assumir é excessivo e, a não ser que muita sorte os acompanhe, podemos estar de frente a um suicídio alpinístico.

Além disso, esta expedição não somente terá que chegar ao cume na data por motivos políticos como também econômicos. A China está disposta a perder um bom dinheiro das expedições, pois anunciou a baixa do valor dos 'permisos' para o Shisha Pangma, a fim de agradar os chefes de expedições que assim poderiam aclimatar e faturar no período de proibição. Todavia resta perguntar se existirão expedições disposta a iniciar a ascensão ao Everest após o dia 10 de maio.

O Cerco à Face Sul

Pequim pediu ao governo do Nepal que também fechasse o acesso também pela face sul, porém a proposta foi rechaçada. No entanto, as negociações seguem, e estão próximos de chegar a um bom acordo.

O motivo? O site 'monteverest.net' comenta que provavelmente tenha algo haver com os 121 milhões de euros em créditos de exportação e importação que um Banco estatal Chinês acaba de conceder ao Nepal. Talvez também seja por este motivo que, há mais de ano, o Nepal esteja desacordando a Convenção Internacional sobre Refugiados, entregando os refugiados políticos às autoridades chinesas.

O acordo que está prestes a ser fechado e aceito pelo governo nepalês consiste em não fechar o Everest, e sim proibir as expedições de ultrapassar o acampamento 3, até a supra citada data, quando a partir daí, as expedições poderiam tentar o ataque ao cume. Claro, se a tocha já estiver chegado ao cume...
Isto obrigaria aos alpinistas a tentar ataques muito rápidos e definitivos, com uma aclimatação insuficiente, o que provavelmente nos fará ver algum problema grave na montanha durante esta "temporada" que iniciará politicamente no dia 10 de maio.
Isso, claro, se a tocha olímpica já tiver chegado ao cume… Pois caso contrário, uma nova ordem chinesa poderá proibir o ataque ao cume por mais tempo o que definitivamente fará com que o único caminho aos montanhistas seja o retorno para casa.

Protestos

Por outro lado, juntamente à passagem da tocha olímpica pelo Tibet, há a formação de inúmeros protestos dentro como fora do País. Uma marcha que pretendia sair desde Delhi até a fronteira, composta por refugiados, foi dissolvida pela polícia hindu faz dois dias, com mais de 100 detidos.

De Lhasa chegam informações de protestos que já perduram dois dias, protagonizados por mais de 600 monjes. Informações desencontradas afirmam que ocorreram detenções e, inclusive, uso das forças armadas paramilitares da China. Certo é que são os maiores protestos desde 1989, e os estrangeiros estão sendo desviados da região.

Política e Economia nos Jogos Olímpicos de Pequim

É sabido que o interesse econômico é o que marca as relações internacionais com a China. Segundo o periódico Washington Post, o governo americano decidiu, nesta mesmo semana, e como gesto de boa vontade ante a realização dos jogos olímpicos, retirar a China da lista internacional de países violadores dos direitos humanos. Também confirmou a presença do presidente Bush na cerimônia inaugural dos jogos.

O Fracasso dos Jogos Olímpicos

Não precisamos mais que 2 horas para entender o pensamento Chinês. Basta uma ida a uma locadora de filmes e em 1 hora e 47 minutos assistir o filme "Sete Anos no Tibet" para entender o pensamento e a crueldade chinesa.

Estas olimpíadas já nasceram fracassadas. O fechamento do Everest, o uso das montanhas como interesse político, a falta de caráter do governo norte americano, a falta de humanidade do governo Chinês, a falta de bom senso do COI (Comitê Olímpico Internacional) ao eleger Pequim como sede dos jogos, enfim, o uso político indiscriminado do que deveria estar completamente desatrelado de política faz insurgir em cada um de nós um sentimento triste, de revolta.

E isto, por si só, já traduz o fracasso do principal objetivo dos jogos, presente na bandeira olímpica: A união dos povos.
NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA

O Nepal acaba de oficializar o fechamento do Everest pelo lado sul...

Leia mais em:

• Caos, violência e protestos no Tibet
• Nepal fechará acesso ao Everest na passagem da tocha olímpica

Via: Alta Montanha

Descalço, em um dia super quente, Dean Potter fez uma travessia entre dois canyon de arenito em Moab, Utah, EUA.

Fato em si, já é uma noticia digna dos grandes escaladores mundiais, mais o interessante foi o destaque o NYTimes deu ao fato, coisa raro no jornalismo tradicional.

Leia a matéria completa no NYTImes, em inglês.

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FEDME (Federação Espanhola de Esportes de Montanha e Escalada), criou uma equipe feminina de elite, dirigida por ninguém menos,que Cecíia Buil (parceira da Roberta Nunes, quando em 2003 conquistaram na Groenlândia a via Hidrofilia), para integrar o projeto “Mulher e Esporte”.

A idéia é concentrar as melhores alpinistas femininas para facilitar a realização de atividades de alto nível, o desenvolvimentos das modalidades e melhorar o relacionamento com os órgãos governamentais.

A equipe será patrocinada pela própria FEDME e pelo Conselho superior de esportes da Espanha, algo como nosso Ministério dos Esportes e Cultura.

Leia mais na Desnível.

Um dos mais experientes alpinistas do Brasil, Rodrigo Raineri segue para o Nepal para sua terceira expedição ao Monte Everest, a maior montanha do mundo com 8.850 metros de altitude. Desta vez, Raineri tentará a ascensão pela face sul.

“Este ano será tudo bem diferente. Decidi escalar pela Face Sul (Nepal) e vou organizar a minha própria expedição. O único detalhe que continua igual é o meu sonho de chegar ao cume sem usar cilindros de oxigênio suplementar”, conta Rodrigo.

Rodrigo acredita muito no sucesso nesta empreitada, pois em 2005, durante a sua primeira investida no Everest, junto com seu parceiro Vitor Negrete, chegou a 8.200m sem o auxílio de oxigênio suplementar.

Eduardo Keppke que fará a escalada utilizando cilindros de O2 tem em seu currículo de alpinista montanhas como McKinley, Aconcágua, Illimani e Elbrus.

Raineri explica que “eu estive por duas vezes no Nepal entre 2006 e 2007 e já deixei tudo preparado. Contratei os sherpas com quem já trabalhei em outras expedições e em quem posso confiar. Eduardo e eu iremos acompanhados de um sherpa cada um no dia do ataque ao cume. Queremos o máximo de segurança na nossa investida”.

A Expedição Everest 2008 Sem O2 tem patrocínio da Snake, Wizard Idiomas e apoio da Cia Athletica, Lenços Presidente e Grade 6

Leia mais:

• Expedições latino-americanas partirão ao Himalaia nesta temporada.

Via: Altamontanha

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Desde o dia 25 de janeiro, foram disponibilizadas (gratuitamente) bicicletas para utilização dos segurados da Porto Seguros Auto em alguns estacionamentos da Estapar. Além de paraciclos para que os paulistanos tenham um local adequado para estacionar sua própria ‘magrela’.

Por enquanto são seis estacionamentos da rede Estapar localizados na região da avenida Paulista (veja abaixo a relação de endereços). Aos poucos será levada a outros pontos da cidade.

Para retirar gratuitamente a bike e o capacete é só mostrar o cartão de cliente (Porto Seguro Auto) e o RG, podendo devolver até as 8 da noite do mesmo dia, detalhe em qualquer estacionamento participante do projeto. Quem já vai de bike, pode estacionar (grátis) nos paraciclos.

Os Ciclistas não-segurados também poderão estacionar suas bicicletas por míseros R$ 2,00.

Uma ação sensacional das duas empresas. Imagine, são mais de 200 estacionamentos Estapar na cidade de SP e você podendo pegar a bike em um e devolver em outro.

A gente tem mais é que incentivar e torcer para o projeto ser levado para todos os estacionamentos e pra outras cidades do Brasil.

Anota aí os estacionamentos Estapar participantes:

1) Hospital Santa Catarina – Av. Paulista, 200
2) Top Center – Al. Joaquim Eugênio de Lima, 424
3) Garagem subterrânea Trianon – Al. Jaú, 850 (entrada e saída pela Al. Santos, s/nº)
4) Conjunto Nacional – entrada pela Rua Padre João Manuel, 60
5) Garagem São Luís – Av. Paulista, 2.378
6) Shopping Frei Caneca – Rua Frei Caneca, 569

Mais informações aqui.

Via: Area 3 - Update or Die

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Atualizando:

• O Hilton do AltaMontanha, acaba de me informar que "O casal Coelho não vai este ano pro Everest... E o Raineri vai pela sul este ano!
  Sem problema para os Brasileiros...h! Sem esquecer q a Daniela Teixeira é portuguesa..."

Nada como ter leitores que entendem e partipam do assunto.

Um fato que passou despercebido por mim quando postei a noticia “Everest fechado até 10 maio” e muito bem lembrado pela Lúcia Malla, no artigo “Everest pelo Tibet em 2008: Problemas à vista” é a situação das expedições Brasileiras que já estavam nos preparativos finais para a temporada desse ano.

Em 2008, temos três expedições Brasileiras: Na face norte (Chinês), Daniela Teixeira e a tentativa solo do Rodrigo Raineri que foram afetadas pelas medidas e na face sul (Nepal) a The Coelhos, do Paulo e Helena Coelho, que só não foram afetadas porque o governo do Nepal, não acatou a recomendação da China de não emitir as autorizações.

Com a autorização para as expedições chegarem ao campo base, apenas após o dia 10 de maio, torna essa temporada de 2008, a mais complicada da história.

Em maio, muitas expedições já fizeram suas tentativas ou pelo menos já se aclimataram e estão com todos os preparativos prontos e essa nova medida inviabilizara muitas tentativas.

Essa decisão arbitraria mostra cada vez mais os contrastes entre a imagem que China quer passar para o mundo e a realidade de um país, onde cristãos são perseguidos por não fazerem parte da igreja oficial, (além de serem obrigados a trabalharem em empresas do governo), onde o acesso a informações é monitorado e cidadãos punidos em caso de desacordo com o governo, além de uma série de ações que vão contra a liberdade pessoal, como a situação absurda do controle de natalidade feito pelo governo e muitas outras violações contra seus cidadãos, tudo em nome da “prosperidade” do povo chinês.

Lúcia também escreve:

A novidade, é claro, vem fantasiada da suposta necessidade da tocha olímpica chegar ao cume do Everest poucos meses antes do início oficial dos Jogos de Beijing, para facilitar a escalada do time chinês, etc. etc. Mas a manobra da China tem claras intenções que todo mundo que não vive em mundo cor-de-amarelo Gobi percebe: evitar que haja protestos pela libertação do Tibet, pela liberdade de imprensa, pelos direitos humanos, e mais tantas violações à vida nessa época de Olimpíadas, ou seja evitar o embaraço do governo chinês a qualquer custo. No ano passado, ativistas protestaram com uma faixa que dizia "Free Tibet" no acampamento-base do lado norte, demonstração que se alastrou pela internet mundial e que gerou mal-estar em Beijing. Dessa vez, o governo quis cortar o mal pela raiz antes mesmo dele ser semeado, da forma autoritária como frequentemente age. Entretanto afetou muitos ocidentais e esportistas que já estavam preparados para a escalada como todos os anos acontece. Mas como bem disse esse artigo opinativo do MountEverest.net:

"Signs are often early, but they are always there. What happens on Everest can happen anywhere."

Mais informações:

• Mounteverest.net
• The hendrick Report
• Everest News
• Supertopo.com

Leia mais:

• Everest fechado até 10 de maio: Notícia referente à data de permissão para chegada ao Acampamento Base do Everest na temporada 2008.

Fonte: Uma Malla pelo Mundo

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Leia mais:

• Happy Feet - Mantenha seus pés felizes: Um artigo com várias dicas sobre como manter seus pés felizes.

Você sabia que:

1. Metade dos escaladores de ginásios sofreram ferimentos sérios no ano passado, que os imobilizaram por pelo menos um dia.
2. Um terço tem excesso lesões crônicas como no cotovelo e no ombro, além de tendinites.
3. Mais de um quarto sofreram mais de uma lesão nas mãos e nos dedos. São cortes no tecido epidérmico por forçar as mãos mais do que suportam.
4. No entanto, apenas 10% das lesões vieram de quedas.

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Esse é o resultado de um levantamento feito na Inglaterra, com mais de 200 escaladores e foi publicado em Dezembro no “British Journal of Sports Medicine”, com o título  "The epidemiology of rock climbing injuries" (A Epidemiologia das Lesões na Escala em Rocha).

Os autores também descobriram que os escaladores são muito mais teimosos do que se pensava, isso quando se trata de procurar ajuda médica.

• Apenas 11% procuraram um médico
• 18% procuraram um fisioterapeuta para o tratamento
• 14% pediram a ajuda de outros escaladores.

Pelos menos os escaladores não se lesionan tanto quantos bailarinos.

Ttambém na Inglaterra, descobriu –se que 80% dos profissionais de dança sofreram pelo menos uma lesão nos últimos 12 meses.

O estudo sobre os bailarinos também constatou que 25% tiveram problemas alimentares como a anorexia ou bulimia.

Esta questão não foi tratada nos estudos sobre o escaladores, mas estima-se que distúrbios alimentares são quase tão comuns  nos escaladores esportivos e de boulder quanto em outras atividades.

Este estudo reforça o perigo da “overdose” de rocha,  como em qualquer outro esporte.

Muitas lesões sucessivas podem levá-lo a uma situação irreversível.

Mas essas lesões também são as mais fáceis de serem prevenidas, isso  quando tratadas adequadamente e aliada ao desenvolvimento proporcional da musculatura, além de uma boa alimentação.

No artigo “O Correto uso das Mãos na Escalada Esportiva”, escrito por Plínio Matos para o  Blog do Baldin, dá uma boa idéia de como usar as mãos corretamente, evitando assim muitas lesões desnecessárias.

Via: Sport News

Conforme nota divulgada no site espanhol Barrabés, o governo chinês vai cancelar todas autorizações já pagas e concedidas as expedições que estão no Everest para escalar nessa temporada até o dia 10 de maio.

Como é de conhecimento, a China pretende levar ao cume do Everest a tocha olímpíca e não quer correr o risco de chegar lá e encontrar uma bandeira do Tibet ou uma camiseta com a frase escrita "Free Tibet".

No ano passado houve problemas desse tipo e 4 ativistas foram detidos no Everest, incluindo o tibetano Tenzin Dorjee-americano, exibindo uma camiseta onde podia ser lido"Contra a tocha através do Tibet".

É, parece que eles vão construir estradas e hospitais, mas para ninguém usar.

Fonte: Barrabés

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Saiba quais foram os cinco artigos mais lidos do mês de Fevereiro/08

1 .:. Chris Sharma na Dreamcatcher

Um vídeo do Chris Sharma, na primeira ascensão da via Dreamcatcher.

2 .:. Hambúrger para montanhistas em fotos

A empresa Alemã Trekking Mahlzeiten, lança um Hambuger que pode ser levado em caminhadas.

3 .:. Você sabe como amarrar suas botas e sapatilhas?

Um artigo com indicações dos principais métodos de amarração de botas e sapatilhas.

4 .:. Resolvido o mistério de Mallory & Irvine.

Um relatório escrito pelo montanhista e escritor Tom Holzel, que depois de mais de 10 anos de investigação chegou a uma conclusão sobre a sobre a primeira escalada rumo ao cume do Everest, em 1924.

5 .:. Happy Feet - Mantenha seus pés felizes

Um artigo com várias dicas de como manter seus pés felizes.

Leia mais:

• Janeiro '08 | Os 5 posts mais populares

• Dezembro '07 | Os 5 posts mais populares

• Novembro ' 07 | Os 5 posts mais populares

• Outubro´07 | Os post mais populares

• Setembro '07 | Os posts mais populares